Nome: O Rei e a Feiticeira.
Aviso! Esse Capítulo é uma versão para maiores de dezoito anos do capítulo original. Se você tem menos de 18 anos ou não gosta de cenas de nudez peço que clique aqui para ler a versão +16
Com a morte de Kemira, a maldição de Juliette foi desfeita. Assim que se viu livre da runa de selamento Heavina usou poções e feitiços para controlar temporariamente o estado de humor de Juliette e a levou de volta para os pais. O casal Helmund e Vinanne notou rapidamente que a filha não parecia a mesma de 16 anos atrás, a personalidade dela estava muito mais apatica.
Helmund: Você é uma bruxa e a nossa gente acabou de assassinar sua rainha, porque nos ajudou?
Vinanne: Ela ajudou nossa filha! Tenha mais respeito! Obrigado por trazer a nossa filha de volta depois de 16 anos na forma daquela coisa!
Juliette:...
Heavina: Eu trouxe algumas poções, ela deve tomar todo dia antes de dormir, ou as coisas vão ficar feias.
Vinanne: Feias como?
Vinanne: Ela ajudou nossa filha! Sem ela a Juliette Ainda seria aquele monstro!
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Guarda: Bram, servo da casa Arkalis, é acusado do assassinato do nobre Yenward Arkalis, e de adultério com sua esposa, a baronesa Hannah Arkalis.
Kraig: Ambos negam o crime de assassinato?
Bram: Sim, vossa majestade. Eu amava a baronesa, mas nunca mataria o barão.
Hannah: É verdade. O adultério… não negamos. Mas meu marido foi assassinado por outro!
Celeste: E, ainda assim, vosso adultério é razão suficiente para que a suspeita recaísa sobre vocês. O que um servo teria a ganhar ao tomar o lugar de um barão, senão ambição cega?
O salão ficou em silêncio. Os guardas mantinham-se atentos, prontos para intervir caso fosse necessário.
Kraig: Até que as investigações sejam concluídas, ambos permanecerão presos. No entanto, o adultério, crime que ambos admitistesm não passará sem punição. Bram e Hannah Arkalis, serão condenados a cem chicotadas nus em praça publica como manda a lei em casos de adultério confirmado.
O sol estava alto quando a multidão se reuniu na praça
central para testemunhar a punição dos adúlteros. O palco de madeira erguia-se
sobre o chão de terra batida, ladeado por dois estandartes com o brasão real.
Guardas, vestidos com túnicas vermelhas e armaduras de malha, mantinham os
espectadores afastados enquanto os condenados eram levados ao centro do
tablado.
Bram caminhava descalço, suas vestes simples já sujas da
prisão. Seus pulsos estavam amarrados, mas sua expressão era de resignação. Ao
seu lado, Hannah Arkalis mantinha a postura ereta, mas seu olhar evitava a
multidão. Mesmo em desgraça, sua nobreza ainda transparecia, embora estivesse à
mercê de um povo que antes a reverenciava.
Os murmúrios entre os espectadores eram uma mistura de
indignação e escárnio.
Mulher na plateia: Vergonha! A esposa de um barão! Desonrou
o nome de sua família!
Ancião na plateia: Merecem cada chicotada!
Guarda: Pelo crime de adultério, Bram e Hannah Arkalis receberão a punição determinada pela lei! Serão chicoteados cem vezes diante do povo para que todos vejam o preço da traição!
Multidão (misturada): “Que comecem logo!” / “Cem? Vão morrer
antes disso!” / “Bem feito!” / “Isso é brutalidade!”
Baronesa Hannah (gritando): “Não! Não! Isso não pode estar
acontecendo!”
Bram (baixo, para si mesmo): “Aguente… só aguente…”
Os soldados se moveram rapidamente. As vestes dos condenados
foram retiradas, expondo suas peles ao julgamento implacável do sol e dos olhos
alheios. Hannah cerrou os lábios, os punhos atados tremendo levemente. Bram
respirou fundo, desviando o olhar da multidão.
Homem na plateia 1: Quem diria que a baronesa escondia tanto sob aqueles vestidos finos...
Homem na plateia 2: Espero que o carrasco não tenha pressa
Multidão: “Oooooh!” / “Agora sim!” / “Merecido!” / “Isso é
um ultraje!”
Multidão
(contando): UM!
Baronesa Hannah (chorando): Aaaaaaahhh!
Parem, por favor!
Bram (cerrando os dentes): Tsc…!
Multidão: DOIS!
Bram (grunhindo): Hhhhnn…!
Baronesa Hannah: AHHHH! CHEGA, CHEGA,
PELO AMOR DOS CÉUS!
Multidão: TRÊS!
Bram (sibilando entre os dentes): Maldição…
Multidão: Quatro! Cinco! Seis!
Baronesa Hannah: AHHHHH! EU NÃO AGUENTO!
EU NÃO AGUENTO!
Bram (ofegante, mas tentando segurar): Hhh…
hhhnnn…
Multidão: Sete! Oito! Nove! Dez!
Baronesa Hannah (voz engasgada de
choro): Por favor… parem… por favor…!
Bram (gritando, apesar de tentar
segurar): NNNGHHHHH!
Multidão: Onze! Doze! Treze!
Homem ao lado: Fique quieta, eles merecem!
Baronesa Hannah (em soluços): Não… não… aaaaaaahhhh!
Bram (baixinho, para si mesmo): Respire… respire…
Multidão: Quatorze! Quinze! Dezesseis!
Homem na multidão: Ainda falta muito! Vamos ver se aguentam até o final!
Velho na multidão: Cem chibatadas é praticamente uma sentença de morte…
Mulher aflita: Isso não é justiça, é tortura!
Multidão: Dezessete! Dezoito! Dezenove!
Baronesa Hannah: AAAAAHHHHHHHHHHHH!
Baronesa Hannah (chorando e engasgando): P-por… favor… aaaaahhh!
Bram (sibilando entre os dentes): Nnngh…!
Homem na multidão (rindo): Ela ainda tem fôlego pra gritar assim? Deve ser bem resistente…
Outro homem (assoviando): Heh, até com as costas cortadas continua sendo uma visão e tanto!
Mulher indignada: Canalhas! Isso é uma punição publica, não um espetáculo vulgar!
Velho na multidão: Não esperem decência de desgraçados como esses…
Multidão: Vinte e nove! Trinta! Trinta e um!
A contagem e
os gritos continuam, vozes misturadas entre excitação, indignação e desespero…
O corpo da baronesa oscila, quase apagando enquanto ela sentia uma mistura de dor e vergonha por estar nua diante do povo.
Bram respira
com dificuldade, tremendo… Os comentários indecentes continuam, abafados pelos
xingamentos e pela contagem da multidão…
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