sinopse: Essa história antecede os acontecimentos de o Rei e a Feiticeira e conta como Kemira, uma feiticeira jovem e de coração puro acabou se tornando uma mulher amarga e vingativa, que viria a se tornar uma das rainhas mais tiranas que o reino de Bloodlands já conheceu.
Este capítulo contem cenas de violencia e tortura. Para sua própria segurança se tiver algum problema de gatilho relacionado a isso não leia essa historia.
Essa historia ficou muito grande então dividi em 4 partes. Você pode clicar no 'continua..." para ler a proxima parte ou aqui nos atalhos para ir direto a parte onde você parou
Parte 3 de 4
A guerra acabou e Rayni e Kemira foram
levadas para serem vendidas no leilão de escravos. Rayni foi a primeira a ser
retirada da cela para ser vendida. Rayni ficou bem irritada vendo os
nobres dando lances por ela como se fosse uma qualquer. Ela achava que não
merecia estar ali por ser nobre. Os nobres continuaram dando lances até que
Rayni foi vendida para um nobre local por oitenta e cinco moedas de ouro.
Mercador: Vamos começar com um
belo exemplar, senhores. Essa aqui é um belo exemplar, ideal para entreter
convidados e está em perfeitas condições de saúde, mas aparentemente não sabe
fazer nada então o lance inicial vai ser só cinco moedas de ouro
Wardar: Quinze!
Mercador: Obrigado, senhor!
Temos quinze moedas de ouro. Alguém gostaria de aumentar o lance?
Dralett: Vinte!
Bert: Opa! Cinquenta moedas de
ouro! Vai ser uma excelente aquisição!
Mercador: Já? Ok! Temos
cinquenta moedas de ouro! Alguém gostaria de aumentar a aposta!
Kemira foi vendida para um casal
de nobres por 100 moedas de ouro. Naquele lugar escravo que tem as mãos
calejadas pelo trabalho são vendidos mais caro.
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Enquanto estava indo para a casa
do homem que a comprou, Kemira viu uma escrava Elfa sendo punida.
Wilann: O seu trabalho vai ser
cuidar da limpeza da casa e cuidar dos animais
Kemira: Sim senhor
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Anoite Kemira tentou fugir a pé quando achou que todos estavam dormindo.
Assim que perceberam a fuga de
Kemira dois dos filhos do Wilann, que tinham como função cuidar dos escravos,
foram atrás de Kemira com dois cavalos e um cão de caça e conseguiram a
encontrar.
Jorah: PARADA ESCRAVA! SE DER
MAIS UM PASSO VAI TOMAR FLECHADA!
Kemira (pensando): Merda!
Viceak: Vamos dar uma lição
nessa escrava! Assim ela vai aprender a nunca mais fugir!
Jorah: Não! Vamos levar ela de
volta e o pai decide!
Viceak: NÃO! EU VOU DAR UM
JEITO NESSA ESCRAVA É AGORA!
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Após ser recapturada e punida
Kemira foi levada de volta para o quarto dos escravos.
Gildor (falando baixinho): Amanhã
vamos tentar fugir. Quer vir com a gente?
Kemira: Acabei de tentar isso e
você viu como deu certo!
Gildor (falando baixinho):
Vamos roubar os cavalos
Kemira (falando baixinho): Eu
vou com vocês! Ei! Por que eles te castigaram hoje de manhã?
Nerisella (falando baixinho): Eu
roubei comida para a pequena Nanke ali! Ela foi comprada quando era bebê e está
sendo treinada para o serviço doméstico. Cada vez que ela comete um erro perde
uma refeição.
Kemira (falando baixinho):
Vocês não vão levar ela?
Nerisella (falando baixinho):
Vamos tentar.
Dessa vez a tentativa de fuga foi
bem-sucedida e Kemira fugiu junto com os elfos e outros dois escravos humanos.
A fuga foi pelo pântano assim ficaria mais difícil o grupo ser encontrado. Os
cavalos foram abandonados no caminho para evitar que o grupo deixe mais rastros
Depois da fuga bem-sucedida Kemira passou a viver com os elfos no
acampamento.
No acampamento ela também
aprendeu a forma élfica de como usar magia, uma magia completamente focada em
feitiços de cura e formas de usar magia para facilitar as atividades do dia a
dia.
Kemira: Valê Varis, eu tenho uma
pergunta!
Varis: Em que posso te ajudar
hwesta-er? Se todos os elfos aqui sabem magia porque nunca usaram para escapar
antes? Vocês poderiam nunca ter sido capturados!
Varis: Isso seria uma falta de
respeito com os deuses. ENIAC não nos deu esse dom para ser usado como uma
arma.
Kemira: É uma questão de
sobrevivência.
Varis: Se tivéssemos usado
magia dessa forma os humanos acabariam enviando caçadores atrás de nós muito
mais do que a nossa magia consegue combater. Você deve fazer o que vai te
manter viva. Deixe que outro seja o Herói, as praças de Bloodlands estão cheias
deles!
Kemira: Eu achei que sua função
fosse proteger o acampamento! Eniac entenderia!
Varis: Você já está aqui a
cinco ciclos lunares e ainda não entende, hwesta-er! Nada de bom vai vir de
usar a magia proibida! Se fizer isso tudo o que te aguarda no futuro é a
fogueira!
Nota: O calendário élfico tem
exatos 360 dias. Isso dá 12 ciclos lunares
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Kemira: Pessoal...! Tem um
hipogrifo aqui!
Os Hipogrifos costumam se
aproximar de acampamentos para comer restos de alimento. Dessa vez um deles não
foi nada discreto e acabou acordando Kemira.
Nota: Nesse ponto da história os Hipogrifos estão ameaçados de extinção devido a caça.
Nerisella: Relaxa! Ele não te
acha gostosa! Se aproxime devagar e se ele fizer uma reverência você pode até
encostar.
Kemira: É um dos animais mais
perigosos que existe!
Nerisella: Um dos mais
inteligentes. Ele só vai atacar se você tentar atacar ele.
Um dia Kemira deu de cara com um
homem desconhecido na cabana dela.
Alex Vill: Tanto potencial desperdiçado.
Kemira: Quem é você?
Alex Vill: Os elfos me chamam de Dalloho Dhulneil
Kemira: O Apóstolo das Sombras?
Alex Vill: Mas pode me chamar de Alex Vill.
Kemira: O que faz aqui?
Alex Vill: Vim te ajudar! Se você quiser, claro. Posso te ensinar a acessar todo o seu potencial mágico.
Kemira: E por que você me ajudaria? E qual seria o preço dessa “ajuda”?
Alex Vill: Eu vim aqui para te ajudar porque você não é uma mulher comum. Você tem competência para ser muito mais do que é agora; para ser maior; para liderar os Sims deste local. Ou você acha que continuar nessa vida comum fará com que as coisas mudem para melhor para você e para aqueles com quem se importa? Nós dois sabemos que não, que nada de bom acontecerá. Pelo contrário: uma hora alguém com mais poder do que todos aqui chegará e acabará com a tranquilidade desse povo. Eu estou lhe oferecendo a oportunidade de se tornar a pessoa com mais poder e de você mesma decidir qual será o destino daqueles que ousarem machucar você e/ou seus aliados. E então?
Kemira: E qual seria o preço disso?
Alex Vill: Seria simplesmente ver se todo o poder lhe corromperia ou não.
Kemira: Eu sou um teste para você? Além disso, aposto que você está torcendo pela corrupção de minha alma, não é?
Alex Vill: A responsabilidade pela sua corrupção seria apenas sua, afinal, suas decisões pertencem apenas a você mesma. Eu apenas lhe farei alcançar o poder. O que você fará com ele, isso apenas o tempo dirá. E não. Você não é um teste para mim. Na verdade, eu sou o teste para você. O teste e a oportunidade de você saber se é capaz de lidar com o poder sem se corromper. Qual será o seu limite para manter o que você considera como “ambiente seguro” para os seus, Kemira? Do que você será capaz? Mas, claro, talvez você tenha alguma ideia. E, nesse caso, talvez seja melhor mesmo que você ignore minha oferta. Mas, caso a aceite, não apenas se testará no caminho, mas ganhará um poderoso aliado: este ser que vos fala.
Kemira o olhou, pensativa. Ela seria capaz de lidar com o poder de uma forma melhor do que aqueles que já tinham acesso ao comando e ao status? Então, depois de alguns segundos, ela respondeu:
Kemira: Me ensine o que sabe.
Ela acreditava piamente que faria as escolhas certas.
Como tinha prometido Alex Vill
ensinou Kemira a usar magia de maneira ofensiva.
Demorou oito meses, mas o
acampamento élfico foi localizado. Os elfos lutaram usando lanças mesmo que
soubessem magia. O preço das buscas pelos escravos já estava em 350 moedas de
ouro. Kemira, hesitou durante a batalha e acabou sendo recapturada, junto com 2
elfos. Para Kemira ainda não era fácil usar magia de forma ofensiva mesmo que
agora ela soubesse usar. Houve duas baixas entre os elfos e os outros dois
humanos do acampamento fugiram e deixaram todos no acampamento para trás.
Nota: Na época Kemira ainda era
incapaz de por vontade própria fazer mal a outro ser vivo humanoide. A
convivência com os elfos contribuiu para ela ainda ser incapaz de matar nesse
ponto da história.
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Assim que chegou novamente à casa de Wilann, Kemira foi castigada pela fuga. A pena foi de duzentas chicotadas.
Enquanto era castigada Kemira
teve que ouvir vários insultos e comentários maldosos dos filhos de Wilann que
moravam no lugar.
Um espírito do caos ensinando magia? Claro que não resultaria em boa coisa.
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