Antes de conhecer Kraig nos eventos de O Rei e a feiticeira Celeste vivia em um pantano escondida, mas por que ela vivia assim? Eu não vou conseguir postar uma historia detalhada por razões de vida real mas vou deixar aqui detalhes de como é a origem dela. lembrando esse post é para maiores de 18 anos.
Assim como
Kemira, Celeste é uma mestiça nascida em uma família desfuncional. Ela é filha
de Leandra e Dagar, dois humanos sem poderes. Os três moravam na teocracia de
Yachotia.
Dagar era um
Veterano de guerra, desempregado, alcoólatra e viciado em jogos e Leandra uma
garçonete na taverna local. Comummente Dagar gastava tudo que a esposa ganhava
no bordel ou em jogos de azar, que ele nunca ganhava. Leandra e Dagar tinham
uma relação conturbada, constantemente os dois discutiam e Leandra apanhava.
Foi nesse contexto que Celeste foi criada até os 15 anos de idade quando
Celeste perdeu a calma e sem querer usou os poderes para jogar o pai na parede,
descobrindo assim que tinha poderes. Em Yachotia quem tinha poderes já era malvisto
naquela época o que fez Dagar denunciar a própria filha para os caçadores.
Leandra sabendo o que estava por vir fez as malas da filha apressadamente e
forçou Celeste a fugir, a ajudando no começo da fuga, mas morrendo para ganhar
tempo para a filha. Os caçadores acabaram capturando Celeste e ela foi levada
para ser julgada por bruxaria.
O julgamento
de Celeste ocorreu em um local escondido dos olhos do público, como era costume
quando se tratava de suspeitas de bruxaria envolvendo figuras controversas ou
membros conhecidos da sociedade. Apenas Godwin, o sumo sacerdote da religião de
Celeste, e os caçadores de sobrenaturais estavam presentes na sala. Embora o
pretexto fosse uma avaliação justa, o desfecho já estava selado: Celeste seria
condenada de qualquer maneira. Ela foi levada à câmara na catedral principal da
cidade acorrentada e teve sua roupa rasgada.
Antes de
qualquer instrumento de tortura ser utilizado, os caçadores iniciaram com
espancamentos diretos. Celeste já acorrentada e nua foi espancada com socos,
chicotes e clavas de madeira. Os socos atingiram principalmente seu rosto e
torso, causando hematomas profundos e cortes.
Depois dos
espancamentos, Celeste foi forçada a sentar-se sobre o pônei de madeira. O
dispositivo triangular, com uma borda afiada, pressionava dolorosamente contra
seu corpo enquanto pesos eram amarrados aos seus tornozelos. Esses pesos
puxavam suas pernas para baixo, intensificando a pressão sobre sua pélvis e
causando dores insuportáveis. O aparelho impedia qualquer alívio: qualquer
tentativa de mudar de posição apenas agravava a dor.
Retirada do
pônei, Celeste foi colocada na mesa de alongamento. Suas mãos e pés foram
amarrados a cordas presas a roldanas, que eram lentamente giradas para esticar
seus membros além de seus limites naturais. A dor era excruciante, pois suas
articulações começavam a se deslocar, e os músculos eram tensionados ao ponto
de quase se romperem. A sensação de estar sendo desmembrada viva era agravada
pela lentidão do processo, projetado para causar o máximo de agonia possível
sem matá-la.
O ápice do
julgamento foi a roda de fogo. Celeste foi amarrada à roda de madeira, com uma
fogueira acesa logo abaixo. Girada lentamente, a roda aproximava diferentes
partes de seu corpo das chamas. O calor das chamas causava queimaduras
superficiais, mas suficientemente dolorosas para intensificar seu sofrimento. A
fumaça dificultava a respiração, e o calor tornava o ambiente sufocante. Cada
giro da roda era uma nova onda de dor, enquanto os torturadores observavam com
sádica satisfação.
Durante todas
as etapas, a humilhação foi uma constante. Seus torturadores proferiam insultos
cruéis e faziam comentários vulgares sobre seu corpo. Mesmo quando chorava ou
implorava por piedade, suas súplicas eram ignoradas ou ridicularizadas
Após horas de
tortura, Celeste, completamente nua e enfraquecida, foi levada sob guarda até
uma praça pública para enfrentar a sentença final: a morte na fogueira. Embora
o julgamento tivesse sido realizado em segredo, a execução foi cuidadosamente
planejada para servir de exemplo à população. Amarrada ao poste de madeira
no meio da fogueira, Celeste mal conseguia erguer a cabeça. Seu corpo estava
coberto de hematomas, cortes e queimaduras, e sua mente era um misto de dor e
desespero. O sumo sacerdote começou a proferir um discurso inflamado,
acusando-a de bruxaria e invocação de forças malignas, enquanto os carrascos
preparavam a fogueira.
O homem, que
mais tarde se apresentaria como Dake, correu até Celeste, desamarrando-a e
carregando-a para longe do local antes que os outros guardas pudessem reagir.
Ele a levou para uma floresta próxima, onde ofereceu roupas limpas e cuidou de
seus ferimentos mais graves.
Quando Celeste
finalmente conseguiu se recompor, Dake explicou que ele era um feiticeiro do
reino vizinho, onde a magia era tolerada. Ele havia se infiltrado em Yachotia
para ajudar pessoas que assim como ela não sabiam controlar direito os poderes
e eram alvos fáceis. Dake ofereceu a Celeste a chance de aprender a controlar
seus poderes e prometeu guiá-la até seu reino, onde poderia viver sem medo de
perseguição.
Celeste passou 1
ano treinando com Dake e depois passou a viver como uma nômade indo de reino em
reino para aprender mais com outros feiticeiros que acabasse conhecendo. Essas
viagens duraram 2 anos e depois disso Celeste se instalou em uma casa em um pântano,
onde a vimos no começo de O Rei e a Feiticeira. Apesar de 11 anos terem se
passado entre a prisão de Celeste e momento em que ela conheceu Kraig, o trauma
que ela viveu naquela época nunca sumiu da mente de Celeste, as vezes ela ainda
tem pesadelos com as torturas que sofreu nas mãos dos caçadores, esses traumas
levaram ela a renunciar a religião da própria família e adotar a religião do
Kraig,
Celeste
desenvolveu um ódio implacável por aqueles que usam poder, influência ou
autoridade para oprimir ou manipular outros de forma hipócrita. Lembranças do
sumo sacerdote Godwin, que justificava tortura e assassinato em nome de uma
suposta justiça divina. Outro aspecto de sua personalidade que emergiu do
trauma foi uma resistência absoluta a qualquer forma de suborno ou manipulação.
Dinheiro, riqueza ou promessas de vantagens não tinham significado para
Celeste. Da mesma forma, tentativas de sedução, seja por palavras doces ou
ofertas tentadoras, eram rejeitadas sem hesitação. Valores que mais tarde ela
acabaria deixando bem evidentes em situações em que Kraig não poderia governar
e ela teve que assumir sozinha.
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