segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

A origem da Celeste de "O Rei e a Feiticeira".

 


Antes de conhecer Kraig nos eventos de O Rei e a feiticeira Celeste vivia em um pantano escondida, mas por que ela vivia assim? Eu não vou conseguir postar uma historia detalhada por razões de vida real mas vou deixar aqui detalhes de como é a origem dela. lembrando esse post é para maiores de 18 anos.


    Assim como Kemira, Celeste é uma mestiça nascida em uma família desfuncional. Ela é filha de Leandra e Dagar, dois humanos sem poderes. Os três moravam na teocracia de Yachotia.

    Dagar era um Veterano de guerra, desempregado, alcoólatra e viciado em jogos e Leandra uma garçonete na taverna local. Comummente Dagar gastava tudo que a esposa ganhava no bordel ou em jogos de azar, que ele nunca ganhava. Leandra e Dagar tinham uma relação conturbada, constantemente os dois discutiam e Leandra apanhava. Foi nesse contexto que Celeste foi criada até os 15 anos de idade quando Celeste perdeu a calma e sem querer usou os poderes para jogar o pai na parede, descobrindo assim que tinha poderes. Em Yachotia quem tinha poderes já era malvisto naquela época o que fez Dagar denunciar a própria filha para os caçadores. Leandra sabendo o que estava por vir fez as malas da filha apressadamente e forçou Celeste a fugir, a ajudando no começo da fuga, mas morrendo para ganhar tempo para a filha. Os caçadores acabaram capturando Celeste e ela foi levada para ser julgada por bruxaria.

    O julgamento de Celeste ocorreu em um local escondido dos olhos do público, como era costume quando se tratava de suspeitas de bruxaria envolvendo figuras controversas ou membros conhecidos da sociedade. Apenas Godwin, o sumo sacerdote da religião de Celeste, e os caçadores de sobrenaturais estavam presentes na sala. Embora o pretexto fosse uma avaliação justa, o desfecho já estava selado: Celeste seria condenada de qualquer maneira. Ela foi levada à câmara na catedral principal da cidade acorrentada e teve sua roupa rasgada.

    Antes de qualquer instrumento de tortura ser utilizado, os caçadores iniciaram com espancamentos diretos. Celeste já acorrentada e nua foi espancada com socos, chicotes e clavas de madeira. Os socos atingiram principalmente seu rosto e torso, causando hematomas profundos e cortes. 

    Depois dos espancamentos, Celeste foi forçada a sentar-se sobre o pônei de madeira. O dispositivo triangular, com uma borda afiada, pressionava dolorosamente contra seu corpo enquanto pesos eram amarrados aos seus tornozelos. Esses pesos puxavam suas pernas para baixo, intensificando a pressão sobre sua pélvis e causando dores insuportáveis. O aparelho impedia qualquer alívio: qualquer tentativa de mudar de posição apenas agravava a dor.

    Retirada do pônei, Celeste foi colocada na mesa de alongamento. Suas mãos e pés foram amarrados a cordas presas a roldanas, que eram lentamente giradas para esticar seus membros além de seus limites naturais. A dor era excruciante, pois suas articulações começavam a se deslocar, e os músculos eram tensionados ao ponto de quase se romperem. A sensação de estar sendo desmembrada viva era agravada pela lentidão do processo, projetado para causar o máximo de agonia possível sem matá-la.

    O ápice do julgamento foi a roda de fogo. Celeste foi amarrada à roda de madeira, com uma fogueira acesa logo abaixo. Girada lentamente, a roda aproximava diferentes partes de seu corpo das chamas. O calor das chamas causava queimaduras superficiais, mas suficientemente dolorosas para intensificar seu sofrimento. A fumaça dificultava a respiração, e o calor tornava o ambiente sufocante. Cada giro da roda era uma nova onda de dor, enquanto os torturadores observavam com sádica satisfação.

    Durante todas as etapas, a humilhação foi uma constante. Seus torturadores proferiam insultos cruéis e faziam comentários vulgares sobre seu corpo. Mesmo quando chorava ou implorava por piedade, suas súplicas eram ignoradas ou ridicularizadas

    Após horas de tortura, Celeste, completamente nua e enfraquecida, foi levada sob guarda até uma praça pública para enfrentar a sentença final: a morte na fogueira. Embora o julgamento tivesse sido realizado em segredo, a execução foi cuidadosamente planejada para servir de exemplo à população. Amarrada ao poste de madeira no meio da fogueira, Celeste mal conseguia erguer a cabeça. Seu corpo estava coberto de hematomas, cortes e queimaduras, e sua mente era um misto de dor e desespero. O sumo sacerdote começou a proferir um discurso inflamado, acusando-a de bruxaria e invocação de forças malignas, enquanto os carrascos preparavam a fogueira.

    O homem, que mais tarde se apresentaria como Dake, correu até Celeste, desamarrando-a e carregando-a para longe do local antes que os outros guardas pudessem reagir. Ele a levou para uma floresta próxima, onde ofereceu roupas limpas e cuidou de seus ferimentos mais graves.

    Quando Celeste finalmente conseguiu se recompor, Dake explicou que ele era um feiticeiro do reino vizinho, onde a magia era tolerada. Ele havia se infiltrado em Yachotia para ajudar pessoas que assim como ela não sabiam controlar direito os poderes e eram alvos fáceis. Dake ofereceu a Celeste a chance de aprender a controlar seus poderes e prometeu guiá-la até seu reino, onde poderia viver sem medo de perseguição. 

    Celeste passou 1 ano treinando com Dake e depois passou a viver como uma nômade indo de reino em reino para aprender mais com outros feiticeiros que acabasse conhecendo. Essas viagens duraram 2 anos e depois disso Celeste se instalou em uma casa em um pântano, onde a vimos no começo de O Rei e a Feiticeira. Apesar de 11 anos terem se passado entre a prisão de Celeste e momento em que ela conheceu Kraig, o trauma que ela viveu naquela época nunca sumiu da mente de Celeste, as vezes ela ainda tem pesadelos com as torturas que sofreu nas mãos dos caçadores, esses traumas levaram ela a renunciar a religião da própria família e adotar a religião do Kraig, 

    Celeste desenvolveu um ódio implacável por aqueles que usam poder, influência ou autoridade para oprimir ou manipular outros de forma hipócrita. Lembranças do sumo sacerdote Godwin, que justificava tortura e assassinato em nome de uma suposta justiça divina. Outro aspecto de sua personalidade que emergiu do trauma foi uma resistência absoluta a qualquer forma de suborno ou manipulação. Dinheiro, riqueza ou promessas de vantagens não tinham significado para Celeste. Da mesma forma, tentativas de sedução, seja por palavras doces ou ofertas tentadoras, eram rejeitadas sem hesitação. Valores que mais tarde ela acabaria deixando bem evidentes em situações em que Kraig não poderia governar e ela teve que assumir sozinha.

 


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