quinta-feira, 10 de outubro de 2024

O Rei e a Feiticeira: Capítulo 32

 


  Nome: O Rei e a Feiticeira.

Classificação indicativa: +16
Sinopse: Sabe todas as histórias sobre lobisomens, vampiros, feiticeiro e sereias? Não são só história! Essa é a história dos acontecimentos que levaram os sobrenaturais a ter que viver escondidos por todo esse tempo, contada pelo ponto de vista do rei Kraig, da rainha vampira Kemira e da feiticeira Celeste.



Aviso: Eu escrevi essa história baseado em como eu acho que as pessoas pensavam na época então vai sim ter cenas que na época eram consideradas normais e hoje são politicamente incorretas. Para fazer essa historia eu me inspirei em historias das editoras Marvel e DC comics, Fairy Tail(anime), Naruto(anime),  Dragon ball(anime), Saint Seiya(manga), Eragon(Quadrilogia de livros), Percy Jackson(filme), The Whitcher 3 (Jogo) e Dragon Age(jogos), avatar (anime). Todas essas obras serviram de inspiração para que eu decide-se a forma que a Magia vai funcionar nas minhas histórias. Também adaptei eventos do jogo The Sims Medieval para se encaixarem na historia e um pouco do que li sobre sobrenaturais na internet.





O amanhecer traz um frio cortante, típico da estação. Angeline, ainda amarrada à cadeira, passou a noite tremendo de frio. O frio se infiltrou em seus ossos, e cada músculo de seu corpo grita de dor. Mesmo assim, ela se recusou a cooperar, mantendo-se em silêncio enquanto o desconforto crescia.  Quando os primeiros raios do sol atravessam a caverna, os guardas entram. Sem cerimônia, eles a agarram pelos ombros, desamarrando-a da cadeira apenas para jogá-la ao chão com um baque seco. A dor é imediata, mas ela continua lutando para manter qualquer som preso em sua garganta.  Ragnos entra logo atrás, seu olhar cheio de malícia enquanto segurando um chicote de couro. Ele se aproxima devagar, deixando o chicote deslizar pelos dedos antes de se dirigir a Angeline, que ainda está caída, 

Ragnos: Você ainda não aprendeu, general? Vamos ver se o chicote é mais convincente do que o frio da noite passada.

Angeline: AAAAH

Ragnos: Você vai falar hoje, ou vou continuar até que cada pedaço de sua pele esteja marcado?

Angeline:_Eu suportei pior... Vocês me subestimam. Cada chicotada só reforça o quanto estou além de vocês.

Ragnos: Ainda não entendeu que está sozinha, não é? Ninguém virá para salvá-la. Nem Beauvais, nem Bloodlands. E sua bruxa rainha será capturada em breve. Por que prolongar o sofrimento?

Angeline (Chorando): AAAAAH!

A humilhação de estar quase nua diante deles aumentava a raiva de Angeline, mas ela canalizava isso em silêncio, usando a dor como um escudo para manter a mente focada.  

Soldado 2: Ela está resistindo bem demais, Ragnos. Talvez devêssemos mudar a abordagem...

Ragnos: Tolo... seu desejo o trai. Se Maley soubesse... você estaria morto. Fale agora General! Diga onde está Kemira e quais são os planos do seu rei, e eu posso acabar com sua dor agora.

Angeline (chorando): NUNCA! AAAAAH!

Ragnos, agora furioso, desfere mais três golpes com o chicote, cada estalo mais forte que o anterior. Mas Angeline, apesar da dor excruciante, mantém o controle.  


Angeline: Cães malditos! Não são nada além de lacaios de um tirano.
Ragnos: Palavras tolas para alguém que está em menor numero. 
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Kraig: Kemira eu recebi um corvo da Celeste, parece que ela encontrou um jeito.
Kemira: Celeste não está aqui! Ela não faz ideia de como vencermos!
Kraig: Ela Descobriu que podemos pedir ajuda aos outros 5 reinos para forçar um julgamento diplomatico.
Kemira: Você está sugerindo negociar com Maley?
Kraig: Que outro jeito? Essa guerra já dura seis anos!
Kemira: Essa é uma decisão que não posso tomar agora. preciso consultar o conselho de guerra.
 

Naquela noite Kemira recebeu um corvo informando que a situação em nas Bloodlines estava critica. Os guarda que ela tinha deixado no reino e nas colonias para manter a ordem não estavam conseguindo dar conta da quantidade de revoltas que estavam acontecendo. 


Kemira: Ouve um inconveniente. Parece que o Krishna não está conseguindo lidar com os rebeldes
Arvid: Foi um erro deixa-lo no comando, Kemira!
Kemira: Foi para isso que o preparei, general! Em breve Krishna governará ao meu lado, é natural que ele fique no meu lugar em situações de guerra.
Collin (Com ciumes): Eu não acho que ele sejá o mais adequado para o trono.
Harlam: E você seria, Collin? Todos aqui sabem que você anda arrastandoasa para a rainha!
Kemira: Seria sabio se não falasse como se eu não estivesse aqui!


Kemira: Kraig propos pedir ajuda aos outros reinos. podemos forçar um fim diplomatico para essa guerra, assim poderemos focar em restaurar a ordem nas Bloodlines
Greg; Maley não vai negociar e muito menos respeitar a decisão de outros reinos! É perda de tempo!
Arvid: Se me lembro bem, ele não terá escolha! Eu ouvi algo sobre esse ultimo recurso nos meus tempos de recruta.
Harlam: Recurso que pode nos tirar a colonia que passamos seis anos tentando defender. Ei proponho a bomba vampirica.
Collin: Você só pode estar louco! Essa tatica exige sacrificios que não podemos fazer
Kemira: Collin está certo! Não vou sacrificar a nossa gente para isso, O que você propõe, Lunvic?
Greg: Seus soldados sabem os riscos, Kemira! Eu sei que você evitou usar esse recurso por seis anos, mas não temos escolha!
Kemira: Está fora de questão! Está descidido então, direi ao Kraig para mandar o corvo!
Greg: Eu servi com seu sogro o rei Taredd. Nos tempos dele essa tatica era muito usada
Collin: Até Taredd trair a nossa gente! Ele não tinha respeito nenhum pela nossa gente, nos via como ferramentas.
Kemira: Exatamente! Eu não vejo nenhum de vocês como ferramentas, nem mesmo o peão mais fraco!


Nota: Lembrando que, Bloodlines se refere a capital e as colonias. Bloodlands é a capital
Nota 2: Bomba vampirica se refere a uma tatica onde reféns em transição são deixados em um local fácil de serem resgatados, geralmente envolve sacrificar soldados de baixa patente para disfarçar a tatica. Algumas noites depois do resgate esses soldados se tornam vampiros e atacam os proprios companheiros. 


Uma semana se passou, Após receber a resposta dos outros reinos Kraig retornou para casa, infelizmente em circunstâncias ruins já que o castelo seria usado para definir os rumos de uma guerra. Ele preferia ter retornado com a noticia da vitoria. 


Kraig: Já faz seis anos e você continua linda!
Celeste; Você também não mudou nada!
Mespher (O de azul): Mãe, quem são eles?
Celeste: Mespher, esse é seu pai, Lord Kraig! E aquele é  Rodger, o pai do Bertrand.
Bertrand: Cadê minha mãe?
Kraig: Você não contou a ele?
Celeste: Não tive coragem!
Kraig: Bertrand, a Angeline, a sua mãe, Desapareceu em combate. Os soldados ainda não acharam ela!


Bertrand, não esperava receber essa noticia e correu para o quarto chorar. Ele tinha esperanças de que a mãe fosse aparecer naquele dia e ele finalmente fosse a conhecer.


Celeste: Bertrand, podemos conversar? Olha eu sei como está se sentindo.Eu também sinto falta a minhã mãe.
Bertrand: Ela também está na guerra?
Celeste: Não! A minhã mãe foi morar com o observador a dez anos atrás.


Rodger: Bertrand, A sua mãe é a mulher mais teimosa que eu já conheci! Eu tenho certeza que onde quer que estiver ela vai lutar para voltar pra a gente.
Bertrand: Promete?
Rodger: Oque?
Bertrand: A Celeste sempre diz que alguém honrado não quebra promessas.
Rodger: Eu não posso te prometer isso. Mas não podemos ver as coisas pelo lado negativo. Se existir cinco porcento de chance é nesses cinco por cento que você tem que se agarrar.
Celeste: Eu não sei se eu poderia fazer isso mas, tire uma folga até os outros monarcas chegarem. Sei que os dois tem muito o que conversar.

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Kraig: Espero que a sua ideia de certo.
Celeste: Eu também! Senti muito a sua falta!
Kraig: O Maley não vai facilitar. Eu vou entender se quiser faltar a reunião!
Celeste: A ideia foi minha. Eu tenho que ir até o fim!
Kraig: Vejo que se tornou umaa excelente rainha.
Celeste: Tive um otimo mentor! Os outros só chegam amanhã e você tem muito o que me compensar!




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Chega o momento da reunião. nenhum dos governantes quis comparecer temendo uma cilada, mas enviaram representantes, que apesar de serem da realeza não estão em primeiro na linha de sucessão. São eles as princesas Illyra de Otolasat, Althea de Steiiulnn, Neris de Bashnnt, Seraphine de Zirakaan E O Príncipe Dorian de Ashkasoe (nessa ordem)



Maley como da ultima vez recusou-se a se sentar, o que passou uma pessima mensagem para Kemira e os representantes dos outros reinos. até as representantes de reinos onde sobrenaturais não são aceitos estavam sentadas.

Maley :Yorshikha está tomada por forças malignas. É nossa obrigação, como povo escolhido pelo observador. Yachotia tem o dever de purificar aquela terra e devolvê-la aos humanos.

Kemira: Pura? Você chama o que vocês fazem em Yachotia de pureza? Torturando qualquer um que se atreva a pensar diferente de vocês? Não venha me falar de moral, Maley. Vocês são piores que qualquer demônio.

Maley: Eu não espero que uma criatura como você entenda o que significa proteger os humanos. Você se alimenta da decadência, Kemira.

Kemira  (sarcástica)  Proteger humanos? Vocês os tratam como Golens, Maley. Eu posso ser muitas coisas, mas pelo menos não minto sobre o que sou, minhas ações sempre foram transparentes como água. Ao contrário de você, que usa religião para esconder o quanto quer poder.

Celeste: Yorshikha foi tomada por Bloodlands na guerra. É o costume que o reino vencedor reivindique as terras conquistadas. O que você quer, Maley, é reverter o resultado de uma guerra perdida.

Althea  (com calma): Maley, a guerra já foi vencida por bloodlands. E, a conquista foi legítima pelas regras de guerra que todos aceitamos. Sua reivindicação não tem fundamento.

Dorian  (Tenso): Yachotia não tem direito de reivindicar Yorshikha simplesmente porque não aceita o resultado da guerra. O que discutimos aqui é se você pode violar o que é de praxe em disputas territoriais.

Maley (exaltado): Vocês estão cegos! Não veem o perigo que Bloodlands representa? Eles escravizam os humanos, transformam-nos em servos dos sobrenaturais. Precisamos agir agora antes que seja tarde demais!

Kraig (firme): Basta. O julgamento não é sobre crenças, mas sobre o que é justo. O que está em jogo aqui é a paz de todos os reinos, e não podemos permitir que pretextos religiosos determinem mais derramamento de sangue.

Althea (decidida): Kraig está certo! Agora que já ouvims todos os argumentos precisamos deliberar.


Althea (com autoridade): Está decidido. Yorshikha voltará a ser um reino independente. Nenhuma das partes envolvidas, nem Yachotia, nem Bloodlands, terá o direito de manter tropas ou interferir militarmente no reino.

Illyra (séria): Os prisioneiros de guerra serão devolvidos, tanto de Bloodlands quanto de Yachotia, como parte deste acordo. Chegamos a um consenso de que é o melhor para o futuro de Yorshikha e da paz entre nossos reinos.

Neris (fria): Caso não haja mais membros vivos da antiga família real de Yorshikha, o povo terá o direito desse candidatar. Um torneio será realizado para que o mais apto assuma o trono.

Seraphine (suave): Kemira, até que o novo governante esteja pronto, seus governadores permanecerão em Yorshikha para orientar a transição de poder e garantir que a ordem seja mantida. Mas você terá que respeitar a autonomia do reino daqui para frente.

Kemira (sarcástica): Ah, claro. Vou manter meus governadores para ajudar, mas não posso mais proteger o reino que conquistei? Que grande concessão, não é mesmo?

Kraig (firme):  Você sabia que isso poderia acontecer, Kemira. Foi a única maneira de garantir a paz sem prolongar o conflito. E você ainda terá influência por meio de seus governadores, por um tempo.

Maley  Isso é um insulto. Yorshikha pertence a Yachotia, e agora será governada por uma marionete que vocês escolherão através de um torneio? Vocês realmente acham que isso vai acabar bem?

Kraig (firme): Você defende tanto o observador Maley, ele decidirá, não nós. Se não há herdeiros reais, é justo que ele nos mostre através do torneio quem deve governar.

Kemira: Há alguém que pode assumir o trono de Yorshikha sem a necessidade de um torneio. Um prisioneiro que mantenho sob minha custódia… um príncipe da família real de Yorshikha.

Kraig: E você pretende libertá-lo?

Kemira (satisfeita): Sim, com uma condição. Ele terá o trono, mas não levantará armas contra bloodlands. Ele sabe tão bem quanto eu que Yorshikha não tem condições de enfrentar meu império.

Celeste (firme): Se você o libertar, ele será o legítimo governante de Yorshikha. Mas lembre-se, Kemira, que fica a critério dele aceitar ou não a presença de sobrenaturais no reino. Ele poderá decidir o que é melhor para o povo dele, e você não poderá interferir.

Kemira (sarcástica):  Claro, claro. Ele terá sua liberdade e o trono, mas duvido que sera tolo como o pai foi.

Maley (exaltado): Vocês estão cometendo um erro terrível. Yorshikha deveria ser purificada, não entregue a um fantoche de Bloodlands!

Kraig: A decisão foi tomada. Todos aqui esperam que você respeite os antigos tratados! Se você ousar interferir em Yorshikha sem a autorização do novo rei terá que lutar contra todos os oito reinos.

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Com o fim da guerra alguns curiosos foram até as muralhas receber os soldados que Maley libertou. Entre eles Angeline, que estava claramente precisando de cuidados por ter sido toruturada. Ela e o grupo foram recebidos pela população como herois.


Naquele Momento Angeline só conseguia pensar em voltar para casa, tomar um banho e rever o filho.


Com tudo resolvido Kraig e celeste resolveram copensar os seis anos perdidos




 CONTINUA...

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