sexta-feira, 27 de setembro de 2024

O Rei e a Feiticeira: Capítulo 31

 


  Nome: O Rei e a Feiticeira.

Classificação indicativa: +16
Sinopse: Sabe todas as histórias sobre lobisomens, vampiros, feiticeiro e sereias? Não são só história! Essa é a história dos acontecimentos que levaram os sobrenaturais a ter que viver escondidos por todo esse tempo, contada pelo ponto de vista do rei Kraig, da rainha vampira Kemira e da feiticeira Celeste.




Aviso: Eu escrevi essa história baseado em como eu acho que as pessoas pensavam na época então vai sim ter cenas que na época eram consideradas normais e hoje são politicamente incorretas. Para fazer essa historia eu me inspirei em historias das editoras Marvel e DC comics, Fairy Tail(anime), Naruto(anime),  Dragon ball(anime), Saint Seiya(manga), Eragon(Quadrilogia de livros), Percy Jackson(filme), The Whitcher 3 (Jogo) e Dragon Age(jogos), avatar (anime). Todas essas obras serviram de inspiração para que eu decide-se a forma que a Magia vai funcionar nas minhas histórias. Também adaptei eventos do jogo The Sims Medieval para se encaixarem na historia e um pouco do que li sobre sobrenaturais na internet.

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6 anos depois do capítulo 30...

**Interior de uma caverna – Algum lugar entre Bloodlands e Yachotia**

No centro da caverna, a general Angeline está amarrada em uma cadeira de madeira grosseira. Após uma investida contra o soldados de Yachotia que deu errado ela foi capturada e sua armadura foi confiscada expondo sua pele e deixando-a vulnerável diante dos olhares dos soldados de Yachotia. A respiração de Angeline está pesada, mas seus olhos ardem com uma mistura de dor, raiva e vergonha. Ela sente o calor da humilhação queimando seu rosto.

Quatro soldados a cercam. Um deles, com cicatrizes pelo rosto e a espada em mãos, pisa lentamente na coxa de Angeline, forçando um gemido abafado dela. A dor atravessa sua perna, mas ela mantém o controle. O segundo soldado, mais jovem aproxima-se encarando  Angeline. Seus olhos vagam por seu corpo quase nu, traindo uma faísca de desejo que ele tenta esconder. 

Angeline: Você vai pagar por isso, desgraçado...

Angeline (Pensando): Malditos cães. Como ousam me despir assim?

Ragnos: Você vai falar agora, general, ou prefere perder essa perna antes de ver seu reino cair? Fale! Onde está a bruxa de Bloodlands? Onde será o próximo ataque?

Angeline: Vocês... são todos cães de Maley. Tão cegos pela fé que não enxergam nem o próprio fedor de sua corrupção. 

Angeline: Olhe para você... seu coração é tão podre quanto o de Maley. AAAAHH!

Soldado 2:  Ela acha que pode zombar de nós, Ragnos. Vamos cortar um pedaço dela de cada vez até que cante como um pássaro.

Ragnos (Soldado 1):  Fale! Ou vai deixar que Beauvais caia por sua teimosia? Ou talvez seu superior não lhe ensinou a lealdade que deve ao seu rei?

Angeline: Minha lealdade... é algo que você nunca compreenderá. AAAAHH!

Soldado 2: Ela não vai falar assim. Se continuarmos, pode desmaiar antes de nos dizer qualquer coisa útil.

Ragnos : Covarde... se Maley soubesse como você teme por  uma mulher...

Ragnos:  Última chance, general. Onde está Kemira? Onde será o próximo ataque? Responda... ou suas próximas palavras serão seus últimos suspiros.

Angeline:  Eu prefiro morrer... do que trair o meu reino! AAAAHH!

Ragnos: Coloquem ela na mesa! Vamos ver até onde ela aguenta!


Agora, Angeline está deitada sobre uma mesa de tortura de madeira, seus pulsos e tornozelos presos a cordas que puxam cada vez mais à medida que um soldado gira um mecanismo. Seu corpo é esticado dolorosamente, cada movimento trazendo uma nova onda de dor. Ela sente o estalo de seus ombros e a pressão sobre seus joelhos, mas ainda assim, seu olhar mantém-se fixo no teto da caverna. Ragnos, agora girando o mecanismo com uma expressão de concentração sádica, observa cada reação de Angeline. Ele ri, vendo seu corpo sendo puxado. Angeline morde os lábios enquanto o estalo de suas articulações ecoa pela Caverna. Ragnos gira o mecanismo mais uma vez, suas mãos firmes, mas sua frustração cresce. Ele não gosta de ser desafiado, principalmente por uma mulher que recusa ceder. A maioria das pessoas que ele torturou já teria entregado todas as informações, mas Angeline tinha tanta força de vontade quanto um caçador.

Angeline: AAAH!!!

Ragnos:  Você não cansa, general? A dor é tudo o que você conhece agora. E quanto mais lutar contra ela, pior será.

Angeline: AAAH!!!

Soldado 2:  Ela gosta de lutar, Ragnos. Talvez seja isso o que a mantém em silêncio. Talvez... ela goste dessa dor.

Ragnos: Ela não é para o seu deleite, idiota. Lembre-se das leis. Maley não toleraria tal fraqueza.

Soldado 3:  Ela não vai falar. Não assim. Talvez devêssemos entregá-la ao sumo sacerdote. Maley saberá o que fazer.

Angeline: Vocês são tão previsíveis... Maley não sabe nada sobre a verdadeira força.

Ragnos: Coloquem ela de volta à cadeira. Isso ainda não acabou.

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Enquanto cavalgava pelas ruas, Rainha Celeste tentava inutilmente manter o olhar firme à frente, mas o peso da crise que seu reino enfrentava estava claro em seu semblante. Seu cavalo Frísio trotava suavemente, mas a tensão nos ombros de Celeste era palpável. Ao lado dela, os dois guardas trocavam olhares preocupados, cientes da gravidade da situação.

Guarda 1: Vossa Majestade, não deveria estar aqui, tão exposta. Com a fome e o desespero, não se sabe como o povo pode reagir...

Celeste: Este reino, seis anos atrás, era um lugar de vida e prosperidade. Eu me lembro de ver essas ruas cheias de comerciantes e artesãos... Agora, olhem para isso. Tudo o que resta são os fantasmas do que fomos.

Guarda 2: Vossa Majestade, a guerra não vai durar para sempre. A aliança com Bloodlands e Beauvais... logo, derrotaremos Yachotia, e o reino voltará ao que era.

Celeste: E quanto tempo mais vai demorar? Já se passaram seis anos. Nosso povo está exausto. Cada vez mais terras estão vazias, sem ninguém para cultivá-las. As crianças estão crescendo sem pais, e muitos nunca voltarão para casa. Eu quero acreditar que isso vai acabar logo... Mas a guerra parece interminável. Cada dia que passa, mais vidas são destruídas

Guarda 1:  Majestaade, o povo sabe que a senhora está lutando por eles, mesmo que a situação seja difícil.

Celeste: Eu não sei mais quanto tempo consigo aguentar. É frustrante ver que pouco posso fazer nessa crise.


Celeste: Você está cansado também, não está? Fico pensando em como tudo era simples antes... seis anos atrás. O reino era próspero, pacífico. E agora... Se ao menos a guerra terminasse logo.  Seis anos de guerra... Será que algum dia veremos o fim disso? Será que Kraig voltará para mim... inteiro?

Guarda: Vossa Majestade, posso falar com a senhora por um momento? Recebemos um corvo com notícias da guerra.

Celeste: O que aconteceu? Kraig... ele está bem?

Guarda: O rei está bem, Vossa Majestade. As informações são... preocupantes A general Angeline está desaparecida. Após um ataque fracassado a um acampamento inimigo, ela não foi encontrada entre os mortos ou feridos. Estamos organizando buscas, mas até agora... nada.

Celeste: O filho de Angeline... Ele era só um bebê quando isso começou, nem lembra da mãe. E agora... será que ele a perderá antes mesmo de ter uma chance de vê-la novamente? Ele é uma criança forte. Mas, se Angeline não voltar... eu terei que contar a verdade a ele, e essa é uma conversa que eu não queria ter tão cedo.


Celeste: E quanto ao resto das notícias? Há algum sinal de que a guerra possa terminar em breve?

Guarda: Pedi a Lessa que separasse as mensagens dos reinos vizinhos. Parece que o fato de a guerra estar acontecendo em uma rota importante afetou outros reinos.

 Celeste: Obrigado. Pode se retirar.

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Bertrand, o filho de Angeline (O de vermelho), brincava inocentemente com o filho de Celeste, Mespher, no jardim do castelo, sem imaginar que  poderia em breve ser órfão de uma mãe que ele nem lembra o rosto. 


Ambas as crianças sabem que tem uma guerra acontecendo, mas Celeste faz questão de não preocupar os dois com as preocupações dela sobre a guerra. Atitude reforçada pelo fato de as crianças nunca sairem sozinhas do castelo.



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Lessa: Celeste recebemos noticias preocupantes, do vilarejo.
Celeste: Pelo observador, mais problemas!
Lessa: A guilda dos comerciantes estáaumentando os preços. Eles afirmam que por causa da guerra as rotas estão mais perigosas
Celeste (Claramente frustrada e irritada): Era só o que faltava! Infelizmente eu não tenho recursos para contornar isso.
Lessa: Eu tomei a liberdade de ler os arquivos na aréa reservada do palacio. Se o que li estiver certo, a uma chance de resolvermos isso. Antigos tratados, permitem que os outros reinos forcem um tipo de julgamento diplomatico, quando uma guerra ameaçar a estabilidade do continente.
Celeste: Isso vai contra umas cinco regras do palacio, mas preciso que volte lá e estude melhor essa possibilidade, Com a minha permissão você não vai ser incomodada lá!

 CONTINUA...

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