Nome: O Rei e a Feiticeira.
Kraig: Esse couro de dragão fica bem justo em você, minha rainha. Quase me distrai da paisagem.
Celeste: Quase? Achei que sua atenção já estivesse exatamente onde deveria estar.
Kraig; Não preciso fingir que olho para outro lugar. Já vi o que está por baixo tantas vezes que posso imaginar perfeitamente.
Antes que Kraig pudesse responder, um movimento à frente fez Celeste puxar as rédeas. O rei fez o mesmo. Diante deles, entre as árvores, estava um ser de pura beleza e força: um unicórnio branco, com porte tão imponente quanto o de seus próprios cavalos. A longa crina fluía como seda prateada, e os olhos da criatura brilharam com uma inteligência ancestral.
Mesmo sabendo do fato de unicórnios serem criaturas lendarias e não deixarem qualquer um chegar perto, Celeste não resistiu ao impulso de descer do cavalo e tentar chegar perto. O unicórnio deixou Celeste chegar perto.
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Kemira: Será que posso me juntar a você?Collin(brincando, mas com um tom sugestivo): Eu adoraria, Majestade!
Collin: Se sente melhor? Você tem estado estranha ultimamente.
Kemira: Para ser sincera, não! Não faz nem uma semana que bani meu filho, os vampiros me trairão e eu estou vendo tudo que construí desmoronar.
Collin: não é disso que eu estou falando.
Kemira: Vou ficar quando esse estresse chegar ao fim. Eu sou uma vampira, não tem nada grave além do fato de meu general estar me devorando com os olhos.
Collin: Eu não estou...
Kemira: Se eu já não estivesse nua diria que está me despindo com os olhos.
Collin: Em minha defesa você está pelada e eu nunca vi mulher mais linda!
Naquele dia Kemira e Collin fizeram obaoba. Um momento que os dois aproveitaram como se não ouvesse amanhã. Mesmo sabendo que teria e seria o casamento deles.
Kemira: Ei... Meus olhos estão aqui.
Collin: Os olhos mais lindos que já vi. Você inteira parece uma deusa.
Kraig: Bem-vindos ao meu reino. O que os traz até aqui?
Reneé:
Majestade, permita-me apresentar nossa causa. Minha mãe, a rainha Kemira é uma
tirana. Ela governa as Bloodlines de forma implacável e totalitária. Lá a ordem
e o controle são mantidos por meio do medo constante e da punição brutal.
Estamos aqui para pedir sua ajuda para destroná-la e trazer a paz de volta à
nossa terra.
Steven:
Eu sou testemunha dos horrores que ela infligiu ao nosso povo. Sou um
ex-soldado do rei anterior, e sobrevivi ao golpe que ela impôs. Ela é
implacável e precisa ser detida antes que seja tarde demais.
Thomas:
Majestade, não fazemos essa solicitação apenas em nosso benefício. Estamos
dispostos a lutar e arriscar nossas vidas para acabar com o reinado opressivo
dela. Reneé pode não ter poderes, mas sua coragem e determinação são
inigualáveis. Eu, um simples ex-ferreiro, escolhi ajudar os rebeldes em nome da
justiça e da liberdade, não por dinheiro.
Kraig: Vocês
certamente apresentaram uma história convincente, mas como posso ter certeza de
que vocês não são apenas traidores em busca de aliados temporários?
Reneé (com sinceridade): Majestade,
entendemos sua desconfiança. No entanto, estamos dispostos a provar nossa
lealdade de qualquer maneira que considerar adequada. Podemos fornecer
informações detalhadas sobre os planos da minha mãe, estratégias de combate e
qualquer outra coisa que possa ajudá-lo a confiar em nossa causa.
Thomas (com humildade): Majestade,
também compreendemos a importância da confiança mútua. Se houver alguma prova
que desejaria de nós, por favor, nos informe. Estamos dispostos a fazer o que
for necessário para provas que nossa causa é justa.
Celeste: Tem algo que vocês podem fazer.
Kraig, o que acha daquele teste?
Kraig: Use! Que o observador revele a
verdade!
Celeste ergueu as mãos e uma mesa com três poções apareceu diante do trio. Ela usou os proprios poderes para ter certeza de que nenhum dos três conhecia esse teste.
Celeste: Este é
o teste dos reis. Aqui estão três poções, mas apenas uma é verdadeira e segura.
As outras duas são venenos mortais. Este teste raramente é aplicado, e vocês precisarão
decidir quem entre vocês irá beber uma das poções. Se a causa de vocês for
justa o observador irá revelar
Reneé: (com firmeza) Eu beberei a poção.
Não posso pedir a nenhum de vocês que arrisquem a vida por mim, especialmente depois
de tudo que minha mãe fez. Eu sou o filho dela, é meu dever me arriscar
primeiro
Steven: Não, Reneé. Você não vai fazer
isso. Esta luta é nossa, não apenas sua. Você não é só filha da rainha. E mais,
você tem um papel a cumprir quando conseguirmos derrubá-la. Você tem o direito
de reconstruir o reino.
Thomas:
(decidido) Nenhum de vocês vai beber a poção. Steven começou essa busca, então
é seu dever tomar a dianteira. Além disso, quando tudo acabar, será vocês dois
que reconstruirão o reino, não eu. Não vou permitir que me substituam nisso.
Reneé: (com um olhar firme) Mas, Thomas,
a resistência é importante por causa de você. Foram suas armas que nos
permitiram sobreviver até aqui. Eu sou apenas o filho da rainha, e o que ela
fez ao povo é minha responsabilidade.
Steven: (olha para Thomas, então para
Reneé) Não importa quem começou ou quem reconstrua o reino depois. A
resistência é forte por causa de todos nós. Thomas, você tem algo que não pode
ser substituído. Eu sei disso. Não seria justo que você bebesse essa poção.
Thomas: (com olhos firmes) Eu não vou
permitir. Isso é algo que Steven começou, e você, Reneé, tem uma missão ainda
maior. Eu já fiz minha parte, mas isso, agora, é de vocês.
Reneé acabou tomando a iniciativca e bebendo uma das poções antes de todos. Ele estava morrendo de medo de ser veneno, mas não queria arriscar a vida dos companheiros.
Celeste: Acredito que a verdade tenha sido revelada.
Kraig: Saibam que se um de vocês tivesse permitido que os outros dois se arrisquem, além de matar seus amigos teria falhado no teste.
Steven: Reneé poderia ter morrido!
Celeste: Apenas se a causa de vocês não fosse justa. Um justo jamais morreria nesse teste da mesma forma que o observador não permite que um injusto ganhe em um julgamento por combate.
Kraig: Guarda, leve nossos amigos aos aposentos deles. Acredito que eles precisem descansar antes de planejarmos o que faremos.
Nota: Bloodlands se refere a capital e Bloodlines a capital e as colonias de Bloodlands. O Nome oficial das Bloodlines é Imperio de Bloodlands. o Apelido Bloodlines foi dado devido a origem imperialista do reino, Que já era um reino militarista e com uma extrema desigualdade social desde antes do governo de Kemira.
No dia seguinte em Bloodlands o casamento de Kemira e Collin foi pelos moldes agnosticos. Ambos acreditam no observador, mas não possuem religião definida e por isso o casamento do casal não teve um sacerdote. Kemira e Collin apenas convidaram algumas pessoas de confiança e trocaram juramentos.
Durante a festa Kemira começou a sentir tonturas e dores de cabeça, algo que já está acontecendo a um tempo. Ela só não sabia que as tonturas, os desmaios e as dores de cabeça são consequencias de o corpo dela já estar começando a não suportar mais os poderes de natureza conflitantes, já que hibridismos como o dela não acontecem de forma natural.
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Apos o casamento Isatina estava sozinha em seu escritório, imersa nas anotações sobre magia negra. Uma tempestade se formava lá fora, os trovões ressoavam e os relâmpagos ocasionalmente iluminavam o ambiente sombrio do cômodo. Ela revisava antigas técnicas, suas mãos tremiam ligeiramente enquanto passava pelas páginas amareladas.
A inquietude a dominava; as palavras pareciam dançar à sua frente, as runas escritas pareciam ganhar vida própria. Uma sensação fria se instalava, como se algo espreitasse nas sombras, e Isatina tinha a constante sensação de ser observada.
As sombras dançantes pareciam tomar formas ameaçadoras por breves momentos antes de voltarem ao normal. A mente de Isatina, em um estado de crescente paranóia, começou a projetar ilusões assustadoras que se mesclavam com as antigas anotações, transformando seu mundo em um turbilhão de imagens distorcidas e medos crescentes.
Isatina: NÃO!!! FIQUEM LONGE!!! SAIAM!!!
Isatina: Estou bem
Zolnar: Isatina, sou eu, Zolnar. Você está segura, eu estou aqui.
Zolnar sentiu o desespero aumentar ao perceber a intensidade do estado de Isatina. Ele compreendeu que algo precisava ser feito imediatamente para acalmá-la e protegê-la da espiral de ilusões aterrorizantes. Com um aperto no coração, ele sabia que não havia outra escolha. Concentrou-se, canalizando sua energia em um feitiço especial, um feitiço calmante para ajudar Isatina a encontrar paz, mesmo que temporariamente.
Ele sabia que o feitiço a manteria em um sono pacífico durante a noite e parte da manhã seguinte, permitindo que ela descansasse e se recuperasse da tormenta que a assolava.
CONTINUA...
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