O Rei e a feiticeira: Capítulo 38 (Sem Censura)

  


  Nome: O Rei e a Feiticeira.

Classificação indicativa: +16
Sinopse: Sabe todas as histórias sobre lobisomens, vampiros, feiticeiro e sereias? Não são só história! Essa é a história dos acontecimentos que levaram os sobrenaturais a ter que viver escondidos por todo esse tempo, contada pelo ponto de vista do rei Kraig, da rainha vampira Kemira e da feiticeira Celeste.



Aviso: Eu escrevi essa história baseado em como eu acho que as pessoas pensavam na época então vai sim ter cenas que na época eram consideradas normais e hoje são politicamente incorretas. Para fazer essa historia eu me inspirei em historias das editoras Marvel e DC comics, Fairy Tail(anime), Naruto(anime),  Dragon ball(anime), Saint Seiya(manga), Eragon(Quadrilogia de livros), Percy Jackson(filme), The Whitcher 3 (Jogo) e Dragon Age(jogos), avatar (anime). Todas essas obras serviram de inspiração para que eu decide-se a forma que a Magia vai funcionar nas minhas histórias. Também adaptei eventos do jogo The Sims Medieval para se encaixarem na historia e um pouco do que li sobre sobrenaturais na internet.


Aviso! Esse Capítulo é uma versão para maiores de dezoito anos do capítulo original. Se você tem menos de 18 anos ou não gosta de cenas de nudez peço que clique aqui para ler a versão +16



Enquanto isso em Blodlands Heavina, Thorrik, Groom e Lisistrata estavam tentando resgatar alguns prisioneiros de uma que iam ser vendidos como escravos, mas descobriram que a informação é falsa e acabaram cercados pelos esqueletos reanimados. por estar com os poderes falhando inexplicavelmente 
Heavina teve que lutar usando duas adagas.


Thorrik: Merda, Aquele seu contato mentiu pra a gente, Groom. 
Groom: foi mal ai Galera
Heavina: Foi Pessimo! Você achou mesmo que um contato  no bordel seria confiavel?


Lisistrata: OH Bruxinha, Uma ajuda aqui seria uma boa.
Heavina: Dá pra não me chamar assim? Eu também estou meio enrolada aqui.

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Depois de sofrerem uma emboscada o grupo de Heavina foi derrotado e preso. Ela acordou acorrentada e percebeu que os guardas tinham tirado a camisa e a calça dela. Ao acordar antes mesmo que pudesse reagir Heavina foi forçada a engolir um líquido que imediatamente a deixou tonta e incapaz de usar magia. Em Seguida Zolnar começou a gravar uma runa de selamento no peito dela com magia e o processo causava uma dor excruciante. Uzogael estava presente durante a execução do feitiço de selamento.


Heavina: AAAAH!!! ISSO DOI FILHO DA PUTA!!!
Zolnar: Não é nada pessoal, é isso que fazemos com feiticeiros que se voltam contra a rainha.
Uzogael: Você poderia ter evitado isso meu bem! Não me dá prazer nenhum ver você acorrentada e sofrendo como um humano.
Heavina: Vai se ferrar!
Uzogael: Zolnar, deixe que eu interrogue essa prisioneira.


Uzogael: Olha só onde você veio parar, Heavina… Pendurada como a vadia traidora que sempre foi.
Heavina: Vai se foder, Uzogael. AAAARGH!
Uzogael: Que boca suja… Eu deveria estar surpreso? Você sempre gostou de provocar. Até quando gemia no meu ouvido, lembra?
Heavina: Prefiro esquecer! AAAAAH!
Uzogael: Ah, mas eu não esqueci. Eu lembro de cada maldito detalhe. Lembro de você me jurando lealdade. Lembro de você na minha cama… E lembro de você se voltar contra minha mãe e sair pela porta daquela fortaleza com meu irmão como a puta miserável que é!

Heavina: Você é um cachorro da sua mãe, Uzogael! Um merda sem pensamento próprio! AAAAH, FILHO DA PUTA!



UZOGAE: Engraçado, você não chamava minha mãe assim quando servia ao lado dela. Mas claro, naquela época, você ainda sabia qual era o seu lugar.

Heavina: Meu lugar não é lambendo as botas de uma vampira tirana! NGHAAA!

Uzogael: E ainda assim, olha só… Você tá aqui, acorrentada, impotente. Sua rebelião fracassou. Aquela emboscada? Vocês morderam a isca como os ratos imundos que são!

Heavina: Maldito…

Uzogael: Ah, Heavina… Ainda dá tempo de me dar o que eu quero. Me diz os nomes dos outros rebeldes. Me diz onde estão os seus líderes. Me implora… Quem sabe eu seja misericordioso.

Heavina: Cuspiria na sua cara se tivesse saliva pra isso.

Heavina: AAAAAAAAAAH!


Uzogael: Heavina… Você não precisa morrer aqui.
Heavina: Hah… Vai se foder.
Uzogael: Escuta, porra! Eu posso convencer minha mãe a te perdoar.
Heavina: Sua mãe prefere me ver morta agora que trai ela.
Uzogael: Não se eu disser que você se arrependeu. Que quer voltar… Para o exército. Para mim.
Heavina: Nunca AAAARGH!
Uzogael: Filha da puta teimosa! Você acha que esses merdas fariam o mesmo por você? Eles te deixariam apodrecer aqui sem pensar duas vezes!
Heavina: Melhor do que servir essa corte nojenta de novo! NGHAAA!
Uzogael: Me dá um nome. Só um. E eu prometo que tudo isso acaba.
Heavina: Sabe o que acaba? Minha paciência. Vai se foder, Uzogael. AAAAAAAAAAAH!

Uzogael: Continua, vadia. Vamos ver quanto tempo essa sua língua insolente aguenta antes de eu arrancá-la.



Heavina: AAAAAAHHH!!!  Hhhnn… Hhhkk…

Uzogael: Ah, então agora chora? Você era mais durona quando resolveu me trair!
Heavina: V-Vai se foder…
Uzogael: Não gagueja, porra! Engole o choro! Ou não aguenta mais, hein?
Heavina: Eu… Eu só não acredito que perdi dois anos com um merda como você… AAAAAAH!
Uzogael: Perdeu nada! Foram dois anos bem aproveitados, não foram? Ou esqueceu das noites que gemia meu nome, sua vadia ingrata?
Heavina: G-Gemendo de tédio…NGHAAAA!
Uzogael: Engraçado, eu lembro de você implorando pra mais. Ou será que tava fingindo igual fingiu amor por mim? Olha pra você agora… Acorrentada, pelada, com essa maldita runa te deixando tão fraca quanto um humano!
Heavina: Eu sou humana, porra!
Uzogael: NÃO, NÃO É! Você é um erro, uma aberração que minha mãe teve pena! E olha como retribuiu…
Heavina: Pena? Ela me enganou, porra! Fingiu ser diferente da mulher que me jogou na rua! Mas no fim, ela fez a mesma coisa com o próprio filho! AAAAAARGH!
Uzogael: Não fala do Reneé!
Heavina: Ah, doeu? É a verdade, Uzogael! Sua mãe te fez acreditar que ela era justa! Que ela te amava! Mas bastou descobrir que o Reneé nasceu sem magia pra ela jogar ele fora como lixo! NGHAAAA!
Uzogael: CALA A PORRA DA BOCA!
Heavina: Por quê? A verdade arde mais que esse chicote de merda? AAAAARGH!
Uzogael: Você devia beijar o chão que ela pisa por não ter te deixado apodrecer na rua como a ladrazinha imunda que era!
Heavina: Antes uma ladra livre do que um cachorro da coroa como você! AAAAAAAH!
Uzogael: A culpa é sua por estar nessa situação. Você que fez essa escolha! Você que traiu a mulher que te acolheu! Você que me traiu!

Heavina: Eu não traí ninguém! Só me recusei a fingir que não via a merda que vocês se tornaram! 



    A primeira chicotada estalou cruelmente entre as pernas de Heavina, rasgando o ar antes de atingir sua intimidade exposta. O impacto fez seu corpo inteiro se arquear em choque e dor. Antes que pudesse recuperar o fôlego, outra veio direto contra seus seios, deixando uma marca vermelha que latejava como fogo sobre a pele sensível. O terceiro golpe atingiu sua barriga com brutalidade, arrancando-lhe um grito sufocado enquanto as correntes tilintavam com seu espasmo involuntário.

Heavina: AAAAAAAAH!
Uzogael: Tá gostando, vadia?
Heavina: Eu tô é me arrependendo…
Uzogael: Do quê? De ser uma traidora de merda?
Heavina: De ter perdido dois anos da minha vida transando com o irmão errado!
Uzogael: Sua desgraçada…
Heavina: AAAAAARGH!
Uzogael: Continua falando, sua puta, e eu faço questão de te deixar tão marcada que nem o Reneé vai querer olhar pra você de novo!
Heavina: Pelo menos ele olharia pra mim sem nojo… Diferente do que eu sinto por você agora
Heavina: NGHAAAA!

Uzogael: Você vai engolir cada palavra, Heavina. Vai rastejar aos meus pés… E quando eu me cansar de você, minha mãe decide o que sobra.



Uzogael: Sabe de uma coisa, Heavina? Tive uma ideia melhor do que te matar.
Heavina: Hah… Vai se foder…
Uzogael: Vou pedir pra minha mãe te dar pra mim. Você quer tanto se igualar a esses humanos miseráveis? Então vou te tratar como um.
Heavina: Você só quer se vingar porque escolhi o Reneé.
Uzogael: E não é o que você merece, sua vadia traidora? Vai ser minha escrava. Vou usar você pra treinar meus feitiços… Que nem fazemos com os outros vermes.
Heavina: Seu desgraçado…
Uzogael: Imagina só… Todo dia um novo feitiço. Um novo castigo. Você gritando, se contorcendo… Como agora.
Heavina: Você… não tem coragem.
Uzogael: Ah, tenho sim. E sabe por quê? Porque minha mãe vai adorar a ideia. Afinal, seria um desperdício só te matar.
Heavina: Seu doente…
Uzogael: Doente? Você que escolheu isso, Heavina. Podia estar comigo, no meu quarto, na minha cama… Mas preferiu meu irmãozinho inútil.
Heavina: Porque ele é melhor que você em tudo.
Heavina: AAAAAARGH!

Uzogael: Não vai demorar pra você implorar pra morrer. Mas eu não vou deixar. Você vai viver, Heavina… E vai desejar que não tivesse escolhido me trair.

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O som dos gritos de Lisistrata ecoava pelas paredes de pedra úmidas, misturando-se ao tilintar das correntes e ao estalar dos chicotes em outra sala. O cheiro de suor e sangue impregnava o ar, tornando a câmara de interrogatório sufocante. Thorrik estava pendurado, seu corpo marcado pelo esforço e pelo frio da masmorra. A runa no peito pulsava fracamente, lembrando-o cruelmente de sua impotência diante da situação. Arvid estava atras dele, enquanto Uzogael observava.


Lisistrata (ao fundo): AAAARGH! P-Por favor! Eu já disse tudo! AAAAH!
Uzogael: Parece que sua amiguinha está tendo uma noite difícil.
Thorrik: …
Arvid: Eu diria que ela não vai durar muito… Humanos são tão frágeis.
Lisistrata (ao fundo): NÃO! POR FAVOR! AAAAAAAH!
Uzogael: Acha que ela aguenta até mais uma vela queimar?
Thorrik: …
Uzogael: Ou duas?
Thorrik: Vá para o inferno, filho da bruxa. NGHAAA!
Arvid: Respostas, Humano. Isso que queremos. Nada mais, nada menos.
Uzogael: Diga o que eu quero saber e mando pararem com ela.
Lisistrata (ao fundo): N-NÃO! AAAAH!
Thorrik: Você… você é nojento.
Uzogael: Sou um homem de palavra. Você quer que ela pare de gritar? Abra a boca e faça um favor a si mesmo.
Thorrik: …


Lisistrata (ao fundo): AAAARGH!
Arvid: Acho que ele não se importa com a garota.
Uzogael: Uma pena. Ela deve estar se perguntando agora por que confiou em um filho da puta como você.
Thorrik: Eu não sou traidor.
Uzogael: Então ela morre.
Lisistrata (ao fundo): AAAAAAAAAAAH!
Thorrik: MALDITO!
Uzogael: Vai falar?
Thorrik: …

Uzogael: Arvid, talvez devessemos tentar outro metodo. não temos a noite toda!



Uzogael 
ordenou que levassem Thorrik até a sala onde "a garota humana" estava. A sala era iluminada por velas em um castiçal preso ao teto. em uma dos lados da sala Lisistrata estava nua, suas pernas tremendo enquanto era forçada a se sentar no pônei de madeira, uma estrutura cruelmente projetada para infligir dor nas partes intimas ao pressionar o peso do corpo contra uma borda afiada. Seus pulsos estavam amarrados atrás das costas, impossibilitando qualquer alívio. Thorrik foi jogado em uma cadeira diante dela, seus membros presos a mobília por tiras de couro, forçado a assistir. Uzogael ficou ao lado de Arvid, ambos observando a cena com frieza.


Lisistrata: N-Ngh… Ah…!

Uzogael: Melhor começar a falar, Rebelde. Não quero que perca nenhum detalhe do que vai acontecer com sua amiga.
Thorrik: …
Arvid: Ele é mais resistente do que parece.
Uzogael: Vamos ver até quando.
Lisistrata: AAAAH! Haaah…!
Uzogael: Diga algo, e ela pode sair daí agora.
Thorrik: Você pode me matar depois disso, mas não vou dizer nada.

Lisistrata: N-Não! Não fale, Thorrik! Eles querem que a gente quebre! N-Não deixe!



Lisistrata: AAAAAAAAARGH!

Uzogael: Se continuar assim, não vai durar muito.
Thorrik: Seu monstro…
Uzogael: Você sabe como acabar com isso.

Lisistrata: N-Não ouse, Thorrik… N-Nada do que disser vai salvar ninguém!



Lisistrata: N-Não dê a eles o prazer… de vencer…

Uzogael: Hm… Parece que ela quer mais tempo no brinquedo.
Thorrik: …
Uzogael: Que seja. guardas, continuem.

Lisistrata: N-NÃO! AAAAAARGH!



Uzogael (Sorrindo): Bonito, não acha, Thorrik?

Thorrik: …

Uzogael: Eu perguntaria se está gostando do espetáculo, mas acho que já sei a resposta.


Os guardas puxaram  novamente as pernas de Lisistrata, obrigando ela a descer ainda mais sobre a borda afiada do pônei de madeira. Seu corpo inteiro tremia, os músculos da perna se contraindo na tentativa inútil de aliviar a pressão. Um grito rasgou sua garganta, ecoando pelas paredes da câmara de tortura.

Os guardas puxaram ainda mais as pernas de Lisistrata, forçando seu corpo a descer mais um centímetro e fazendo ela gritar mais ainda.


Thorrik: Seu desgraçado…
Uzogael (Dando de ombros): Eu? Eu não sou o problema aqui. Você que poderia acabar com isso a qualquer momento.
Lisistrata: D-Desgraçado… N-Não dê a ele o que quer, Thorrik… AAAAH! NNNNGHAAAAAAAAH!
Uzogael (Sarcastico): Inacreditável… Você vê uma mulher sendo torturada nua e ainda assim insiste nessa teimosia mesmo sabendo que pode parar com isso. que heroico...
Thorrik: Eu não vou trair ninguém.

Uzogael: Que pena…  Vamos ver quanto tempo essa convicção dura.


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11 dias depois...


Angeline: Está feito. Os guardas na passagem da caverna foram eliminados 
Kraig: Ótimo! Celeste, Stven, Reneé e Dake vão pela caverna. O resto comigo. 


Reneé: Se possível eu quero a minha mãe capturada viva. O objetivo da missão é destrona)-la e não matar ela.
Celeste: Isso nenhum de nós pode prometer. É a sua última chance de voltar atrás!
Reneé: Tentem! Eu espero mesmo que consigam fazer ela enxergar a razão, mas não vou voltar atrás quando ela já matou centenas.


Com o objetivo de derrubar Kemira Reneé, Celeste, Dake e Steven entraram na caverna, essa caverna tem 108 quilômetros de extensão então chegar até Kemira através de uma passagem subterrânea não seria um feito simples. Eles acabaram encontrando alguns esqueletos reanimados patrulhando o local. 


Celeste: Essas coisas não dão um tempo?
Reneé: Considere um presente de boas vindas da minha mãe. Tem vários deles espalhados pelo reino. Esse é o caminho que tem menos.
Celeste: Só espero que Kraig esteja bem.
Reneé: Eu também. Odiaria ferrar o seu reino por causa dos problemas do meu.


Collin: Você devia se afastar mais mais, minha rainha, Cada pedaço seu me faz esquecer qualquer outra coisa.
Kemira: Você sempre foi um homem fácil de distrair, Collin.
Collin: Difícil manter o foco quando a própria rainha me tenta a cada olhar…
Kemira: Se fosse qualquer outro homem dizendo essas vulgaridades, eu mandaria arrancar-lhe o pênis.
Collin: Sorte a minha, então.


Esqueleto reanimado: Minha rainha! O castelo está sob ataque!
Kemira :Quantos?
Esqueleto reanimado: Quatro. E entre eles, dois feiticeiros. Um homem e uma mulher.
Kemira: Feiticeiros? Interessante…
Esqueleto reanimado: A mulher veste armadura de couro de dragão dourado. Ela parece ser a líder.
Collin: Isso não é um ataque comum. Se tem uma feiticeira usando armadura de couro de dragão só pode ser aquela mulher.
Kemira: Então é disso que os rebeldes estavam falando? Pegue nosso filho. Saia pela passagem secreta abaixo do meu caixão.
Collin: Kemira…
Kemira: Agora! Não interessa se é uma feiticeira, eu vou fazer a Celeste desejar não ter nascido!
Collin: Se esses feiticeiros vieram atrás de você, talvez seja melhor fugir também.
Kemira: Fugir? Se eu fugir eles terão vencido! Não vou deixar tudo pelo que lutei ser em vão!
Collin: Volte para nós!
Kemira: Não seja tolo. Eu sempre volto.


Kemira: O que faz aqui Celeste?
Celeste: Vim exigir a sua rendição, Reneé me contou tudo sobre o seu governo e não vamos permitir que essa carnificina continue.
Kemira: Você sempre foi uma aberração, Celeste. Eu sei muito bem que temos a mesma idade e que você vivia fugindo dos caçadores humanos antes de conhecer Kraig, mas você está aqui agora me desafiando em nome dos humanos!
Celeste: Eu sou humana! Minha mãe, que o observador a tenha, e meu pai eram humanos sem poderes.


Kemira: Dezoito anos! Por dezoito anos da minha vida eu fui maltratada, escravizada e torturada pelos humanos. Eles não merecem piedade!
Celeste: Eles merecem ser julgados pelas próprias ações!
Kemira: Então morra com eles, traidora do sangue!


Arvid e Reneé avançaram um contra o outro. Arvid, embora fosse um feiticeiro, preferiu lutar com a espada em respeito a Kemira, já que estava lutando contra o filho dela. O tilintar de aço contra aço ecoava, enquanto cada um buscava uma brecha na defesa do outro.

Dake ergueu as mãos, conjurando feitiços contra Uzogael. O filho de Kemira contra-atacava, lançando esferas de energia necrótica. Ambos eram feiticeiros habilidosos, e o embate era feroz, com explosões de magia ricocheteando pelas paredes.

Celeste partiu para cima de Kemira, a armadura dourada brilhando ao refletir as chamas das velas. Ela conjurava feitiços, atacando com rapidez surpreendente. Kemira aparava os golpes com destreza, contra-atacando com feitiços baseados em energia necrótica.


Kemira: Celeste, sua tolice é irritante. Os humanos são uma praga, e a única forma de garantir o futuro dos sobrenaturais é se dominarmos eles através do medo!
Celeste: Kemira, seu ódio obscureceu sua visão. Nós devemos jogar as varinhas ao chão e não atacar eles com o mesmo nível de brutalidade. A coexistência é possível
Kemira: Tola! Se jogarmos as varinhas acabaremos na fogueira!


Reneé: Você ainda pode parar, Arvid. Você sabe que isso precisa acabar.
Arvid: Ela faz o que acha necessário para proteger os nossos. E eu fiz um juramento para protegê-la.
Reneé: Você não a protege. Você a prende nessa ilusão de superioridade. Se realmente a amasse, faria ela enxergar a verdade!
Arvid: Você é quem precisa enxergar a verdade príncipe Caído!


Uzogael concentrou toda sua energia e começou a formar uma esfera densa de poder necrótico entre as mãos. A esfera pulsava como um coração sombrio, sugando a luz ao redor.

Dake ergueu as duas mãos e manifestou sua própria esfera de energia—não era uma esfera de destruição, mas de pura energia concentrada. Os dois dispararam seus feitiços ao mesmo tempo. As esferas colidiram no ar. Por um momento, tudo ficou em silêncio. Então, um clarão avassalador tomou conta do salão. A esfera de Dake começou a sobrepor a de Uzogael até que finalmente explodiu contra o peito do príncipe, atravessando suas defesas. Com um último olhar de incredulidade, Uzogael caiu de joelhos. Ele tentou erguer uma mão, como se quisesse lançar mais um feitiço… mas sua força o abandonou. Uzogael tombou para trás. Seu corpo caiu pesadamente no chão frio do castelo.


Kemira sentiu algo romper dentro dela. A dor da perda do filho fez seu sangue ferver. Seus olhos brilharam com uma fúria além do que qualquer um ali já presenciara. De repente, a pele de Kemira começou a se contorcer e o vestido negro rasgou ao surgir um par de asas monstruosas. Uma armadura negra se formou cobrindo partes do corpo dela. Ela ergueu o rosto, soltando um grito que soava como o rugido de uma besta. A explosão de mana causada pela transformação jogou todos para trás.


Kemira finalmente tinha sucumbido ao demônio dentro dela e estava completamente tomada pelo ódio. Os últimos resquícios de humanidade dentro dela se foram completamente.


Com um único ataque Kemira atirou Celeste longe antes que Celeste pudesse recitar o cântico de exorcismo. Todas as tentativas de Celeste de separar Kemira da criatura dentro dela falharam.



Celeste: Kemira, o que... você fez...?
Kemira (com uma voz demoníaca): Você deve entender Celeste, que para garantir o futuro da nossa gente, eu tive que fazer um acordo com Grammev!
Celeste: Nada de bom... pode... vim de... Gram... mev...


Kemira (com uma voz demoníaca):: Veja só, Celeste, sua ingenuidade é sua ruína. Os feiticeiros como você, fracos e presos a ideais tolos de igualdade, merecem ser eliminados junto com os humanos
Celeste (ofegante): Kemira, a compaixão não é fraqueza. Os humanos podem ser guiados para a luz, para a compreensão.
Kemira (com uma voz demoníaca): Os humanos só conhecem a destruição. Sua ilusão de paz é apenas um sonho infantil. Enquanto os humanos existirem sempre existirá A IRÁ! Eu me tornei o resultado do ódio deles, pronta para voltar para eles vinte vezes mais!


Kemira: Você é patética, Celeste. Sua fé nos humanos é sua queda. Agora, testemunhe o fim de sua utopia


Arvid sentiu o peso da realidade, se não fizesse algo, Kemira (ou o que restava dela) destruiria todos. Com os olhos marejados, invocou uma espada de energia, o feitiço que ele tinha criado para ajudar a ordem dos cavaleiros encantadores a continuar existindo em Bloodlands. No momento em que Kemira ergueu os braços para desferir o golpe fatal contra Celeste, Arvid atravessou o peito dela com a espada de energia. 


Arvid (quase chorando): Me desculpa Kemira!


Aos poucos a armadura negra de Kemira e a armadura de Kemira começaram a se desfazer enquanto ela cambaleava para trás.


Kemira: Arvid... você...
Arvid: Kemira, eu não queria... Eu nunca quis te machucar. Eu só queria...
Kemira: Você só queria minha atenção... mesmo agora...



Com um último sorriso, o corpo de Kemira cedeu, a escuridão desvanecendo-se lentamente, deixando para trás uma figura frágil e vulnerável, marcada por um passado de dor e pela traição final que selou seu destino


Arvid (Pensando): Kemira, Espero que um dia você renasça e possamos nos encontrar de novo.


CONTINUA...


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